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terça-feira, 9 de julho de 2019

FILME "DIVINO AMOR" RETRATA O BRASIL EVANGÉLICO FUNDAMENTALISTA

Divino Amor é um filme de Gabriel Mascaro que retrata o Brasil evangélico e fundamentalista, o que de fato é uma verdade (apesar do filme ser de ficção), mas retrata a mais pura verdade sobre o Brasil. Em meados da década de 1950 pra frente, o Brasil era retratado pelo boom do crescimento das grandes construções de infla-estrutura no setor público e privado, lá fora o Brasil era sinônimo de emprego e renda (os gringos via o Brasil como país promissor e próspero), depois com o Brasil ganhando várias copas, saiu o sinônimo de emprego e renda pra entrar o futebol com o rei Pelé a maior referencia mundial, o Brasil passou a ser o futebol, então tudo que o gringo pensava sobre o Brasil o sinônimo de referência passou a ser o futebol, apesar disso, o carnaval e as novelas até tentaram e chegou perto, mas nunca derrubou o futebol até hoje. 

Com poetas das décadas de 70 e 80 já tudo morto e o Brasil perdendo várias copas desde 1998 e a corrupção se tornou endêmica pelo país, o Brasil perdeu então uma referência de sinônimo (o futebol ficou meio ofuscado). Até que um mal que só existia na idade média, na inquisição de Roma voltou a tona, não na forma de queimar pessoas vivas, mas sim de dominar as pessoas pela intimidação moral e dominação através da política de estado, isto se chama de "fundamentalismo religioso evangélico". Enquanto que a taxa de catolicismo caiu de 100% (1972) para 64% (2010) da população sendo 130 milhões de católicos, e os evangélicos subiram de 0% para 22% (2010) da população, somando 42 milhões de fieis evangélicos. De acordo com estudos demográficos , entre 2040 e 2050 a população evangélica no Brasil vai ultrapassar a de católicos, já os ateus tem um ritmo lento, mas um crescimento constante, soma-se 14 milhões de pessoas sem-religião(8%) da população brasileira, em números absolutos somos maior do que Suécia que é o maior país ateu do mundo onde toda sua população tem 10 milhões de habitantes e 85% da população são ateus.
Pôster



O filme “Divino Amor” lançado em 27 de Junho de 2019 nos cinemas nacionais e também apresentado no Festival de Berlim, narra história de Joana (Dira Paes), uma mulher religiosa que ao tentar reconciliar casais, vive um dilema entre " o corpo e a religião", o filme narra a história do fundamentalismo religioso no Brasil, retratado na personagem Joana principal Joana (Dirá Paes) em que ela é uma escrivã de cartório, sendo uma evangélica fundamentalista e fiel a fidelidade conjugal, sempre tenta converter alguém quando recebe um pedido de divórcio no cartório, ou seja ela é uma espécie de juiz da moralidade, mas sua vida entra em desespero quando a mesma tem uma crise em seu casamento com seu esposo Danilo (Júlio Machado), além disso, nos filme os protagonistas (personagens evangélicos) transam com outros parceiros, mas sem sofrer condenação por adultério, sendo que o importante é amar. 

O filme retrata o Brasil no ano de 2027 com a população de evangélicos maior do que a de católicos, onde o carnaval foi substituído por eventos gospel. Regado a muita tecnologia que rastreia todos os passos de qualquer cristão mundano pecador, onde em um edifício de eventos, montado com um sistema de vigilância composto por: scanners digitais e inteligência artificial na entrada do edifício, detecta se a pessoa está: casada, solteira ou divorciada, ou se a mulher está grávida e o filho já foi registrado, sendo que tudo isto é calculado através de um sistema de inteligência artificial (algoritmo e softwares) e em questão de segundos detecta se uma pessoa violou os bons costumes da moralidade cristã onde é impedido de adentrar o edifício.


Trailer


Ficha Técnica

Gênero: drama

Tempo: 1 h 41 m

Classificação: 18 anos

Direção: Gabriel Mascaro

Produção: Rachel Daisy Ellis

Lançamento: 27 de Junho nos cinemas do Brasil

Roteiro: Gabriel Mascaro, Lucas Paraizo, Rachel Daisy Ellis, Esdras Bezerra.

Elenco Principal: Dira Paes (Joana), Júlio Machado (Danilo), Teca Pereira (Mestra divino amor ), Emílio de Mello (Pastor), Thalita Carauta (Cliente Do Cartório) e Mariana Nunes (Personagem Divorciando).

Fonte:






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